terça-feira, 31 de agosto de 2010

COMO UTILIZAR OS EQUIPAMENTOS PARA CRIANÇAS NOS VEÍCULOS

domingo, 29 de agosto de 2010

REPORTAGEM PORTAL DO TRÂNSITO

Desconhecimento é o principal motivo para a não solicitação do DPVAT em acidentes de trânsito

Amanda Borges

O autônomo Paulo Henrique Matias estava no banco de passageiro do carro de um amigo quando, após um problema na direção, o veículo se desestabilizou e caiu em uma valeta na rodovia. Com o impacto do acidente, seu corpo foi jogado para frente, provocando a colisão de seu rosto contra o painel do veículo. A força da batida provocou a queda de parte de seus dentes superiores e seu amigo levou 20 pontos na cabeça. Ambos pagaram as despesas médicas com recursos próprios. O que eles não sabiam é que, para esse tipo de caso, poderiam ter acionado o DPVAT – um seguro que indeniza danos pessoais causados por acidente de trânsito.

Assim como Paulo, muitos também desconhecem sobre o Seguro. “Infelizmente, a falta de informação é o que mais contribui para que as pessoas não busquem esse direito”, disse Marcelo Araújo, advogado especialista em trânsito. O DPVAT é um seguro obrigatório, criado em 1974, que tem como principal objetivo amparar as vítimas de acidentes de trânsito ocasionados por veículos automotores de via terrestre ou asfáltica, independente de quem tenha sido culpado pelo acidente. Por ser um seguro de caráter eminentemente social, não abrange a cobertura de despesas relacionadas a danos materiais decorrentes de colisão, roubo e furto de veículos. “Um seguro de tal natureza é importantíssimo porque tem um cunho social e até emergencial para pessoas que sejam vítimas de acidentes de trânsito e que muitas vezes não têm sequer condições de enterrar seus entes queridos, ou arcar com despesas no caso de lesões”, reforça Araújo. Ele é válido em todo o território nacional e não abrange acidentes ocorridos fora do país ou com veículos estrangeiros.

O seguro é pago em uma única parcela no IPVA e seu valor varia de acordo com o tipo de veículo. Carros e caminhões pagam, respectivamente, R$ 93,87 e R$ 98,06. Já para motocicletas, o valor cobrado é de R$ 259,04. “A Susep apresenta como uma das principais justificativas para o valor de DPVAT das motocicletas ser tão alto o volume de ocorrências de trânsito envolvendo motociclistas”, disse Lucas Pimentel, presidente da Associação Brasileira de Motocicletas. Só em 2009, de acordo com o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) em Curitiba, foram registrados 3.148 ocorrências envolvendo motos. Cerca de 2.377 pessoas ficaram feridas e 21 morreram em decorrência desse tipo de acidente.

O valor das indenizações varia de acordo com o tipo de situação e não há a necessidade da contratação de intermediários para a solicitação do seguro. Basta juntar a documentação necessária e levar ao ponto de atendimento mais próximo (consulte aqui). O prazo para fazer a solicitação do benefício é de até três anos, contados a partir da data do acidente.

Casos previstos pelo DPVAT

O DPVAT prevê indenizações para os casos de morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e suplementares (Dams).

Morte: estão cobertas situações de morte de motoristas, passageiros ou pedestres por veículos automotores ou cargas transportadoras por esses veículos, atropelamentos, colisões ou outros tipos de acidentes. A indenização é de R$ 13.500 por vítima e os beneficiários são o seu cônjuge ou companheiro e seus herdeiros. O valor é divido igualmente entre ambos e, em caso de mais de um herdeiro, é fracionado em quantidades iguais entre eles.

Invalidez permanente: o valor da indenização irá depender das áreas atingidas e da proporção das lesões e está previsto em até R$ 13.500,00. Ele varia percentualmente conforme o local, o tipo e a gravidade da perda ou redução de funcionalidade do membro ou parte do corpo atingidos. Esse percentual é aplicado sobre o valor máximo de indenização em vigor e não cobre danos estéticos.

Reembolso despesas médicas e hospitalares: o valor da indenização é pago em forma de reembolso e é somente liberado para cobrir despesas decorrentes de acidentes cobertos pelo seguro. Quando o beneficiário for o proprietário do veículo, a situação do pagamento do DPVAT será averiguada. A indenização prevista para esse tipo de caso é de até R$ 2.700,00 e varia conforme o valor das despesas comprovadas. Vale ressaltar que esse tipo de benefício não se aplica para despesas médicas cobertas pelo SUS ou por planos de saúde particulares.

Nos três casos, o prazo para o recebimento da indenização é de 30 dias, a contar da entrega da documentação completa. Para saber quais são os documentos necessários para cada tipo de situação, consulte aqui http://www.dpvatseguro.com.br/indenizacao/index.asp

RESUMO - MECÂNICA BÁSICA I

CURSO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES - MÓDULO MECÂNICA BÁSICA

- FINALIDADES:
1) FORNECER DICAS DE CONSERVAÇÃO DO VEÍCULO;
2) IDENTIFICAR PROBLEMAS QUE POSSAM CAUSAR O USO DO VEÍCULO EM MÁS CONDIÇÕES.

- CONHECER O VEÍCULO:
1. IDENTIFICAÇÃO DE RECURSOS E PARTICULARIDADES;
2. FORMAS DE MANUTENÇÃO;
3. LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS COMANDOS.


- OS SISTEMAS DO VEÍCULO:
1. MOTOR;
2. SISTEMA ELÉTRICO;
3. SISTEMA TRANSMISSÃO;
4. SISTEMA DIREÇÃO;
5. SISTEMA SUSPENSÃO;
6. SISTEMA FREIOS;
7. CARROCERIA.

  
- SISTEMA MOTOR:

- FINALIDADE: RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE ENERGIA PARA A PROPULSÃO, ATRAVÉS DA EXPLOSÃO DA MISTURA AR + COMBUSTÍVEL.

  
 - COMPONENTES:
• BLOCO: RECEBE AS PEÇAS E COMPONENTES DO MOTOR;
• CILINDROS: ONDE OCORRE O PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA;
• VÁLVULAS: RESPONSÁVEIS PELA ADMISSÃO DA MISTURA E EXAUSTÃO DOS GASES DECORRENTES DA QUEIMA;
• VIRABREQUIM: EIXO QUE MOVIMENTA OS PISTÕES PARA CIMA E PARA BAIXO (ALTERNANDO OS CICLOS);
• COMANDO DE VÁLVULAS: EIXO QUE MOVIMENTA AS VÁLVULAS, COMANDANDO A ABERTURA E FECHAMENTO, FAZENDO A ADMISSÃO E A EXAUSTÃO.
• PISTÃO: BRAÇOS QUE TRABALHAM DENTRO DOS CILINDROS, RESPONSÁVEIS PELA COMPRESSÃO DA MISTURA E MOVIMENTAÇÃO DO VIRABREQUIM;
• CÁRTER: RESERVATÓRIO ONDE FICA DEPOSITADO O ÓLEO LUBRIFICANTE;
• JUNTAS: OBJETOS QUE PERMITEM A VEDAÇÃO QUANDO DA MONTAGEM DO BLOCO E SUAS DIFERENTES PEÇAS;
• ANÉIS: AUXILIAM NA VEDAÇÃO DO PISTÃO E A PAREDE DO CILINDRO, IMPEDINDO A PASSAGEM DE ÓLEO PARA O INTERIOR DO CILINDRO E PERDA DA MISTURA;
• CARBURADOR OU INJEÇÃO ELETRÔNICA: RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DA MISTURA.

- FUNCIONAMENTO:
• O PROCESSO DE LIBERAÇÃO DA ENERGIA É ATINGINDO ATRAVÉS DA REALIZAÇÃO DE 4 CICLOS:
1. ENTRADA DA MISTURA AR + COMBUSTÍVEL;
2. COMPRESSÃO DA MISTURA;
3. EXPLOSÃO DA MISTURA;
4. EXAUSTÃO DOS RESÍDUOS.

- PROBLEMAS:
1. AUMENTO NO CONSUMO;
2. PERDA DE POTÊNCIA;
3. FUNCIONAMENTO IRREGULAR;
4. DESGASTE PREMATURO;
5. AUMENTO NA EMISSÃO DE POLUENTES.

- MANUTENÇÃO:
1. USO DE COMBUSTÍVEL DE BOA QUALIDADE;
2. VERIFICAÇÃO DO NÍVEL E ESTADO DO ÓLEO LUBRIFICANTE;
3. SUBSTITUIÇÃO DE FILTROS;
4. REVISÃO PERIÓDICA OU PROGRAMADA.

- ARREFECIMENTO DO MOTOR:

- FINALIDADE: RESPONSÁVEL PELA REFRIGERAÇÃO DO MOTOR DO VEÍCULO QUE ATINGE ALTAS TEMPERATURAS QUANDO ESTÁ EM FUNCIONAMENTO.

- COMPONENTES:
 • BOMBA D’ÁGUA: ENVIA A ÁGUA PARA O MOTOR PARA REFRIGERÁ-LO;
• MANGUEIRAS: CONDUZEM A ÁGUA DO RESERVATÓRIO PARA O MOTOR;
• VÁLVULA TERMOSTÁTICA: CONTROLA A TEMPERATURA DO MOTOR;
• RADIADOR: ARMAZENA A ÁGUA SUPERAQUECIDA;
• VENTUINHA: REFRIGERA A ÁGUA ARMAZENADA NO RADIADOR.

- FUNCIONAMENTO:
• A ÁGUA QUE CIRCULA NO INTERIOR DO MOTOR POR MEIO DE CANAIS, IMPULSIONADA PELA BOMBA DE ÁGUA, TEM A FUNÇÃO DE MANTER A TEMPERATURA DO MOTOR EM BAIXA. QUANDO A TEMPERATURA EXCEDE OS 90º, O TERMOSTATO EMITE A ORDEM PARA ABERTURA DA VÁLVULA, LIBERANDO A ÁGUA PARA SER RESFRIADA ATRAVÉS DO RADIADOR E DO SEU SISTEMA DE VENTILAÇÃO (VENTUINHA), RETORNANDO COM TEMPURATURAS MAIS BAIXAS, REFRIGERANDO O MOTOR, EVITANDO O SUPERAQUECIMENTO.

- PROBLEMAS:
• SUPERAQUECIMENTO DO MOTOR CAUSANDO DANOS NOS CILINDROS, JUNTAS, CABEÇOTES, PISTÕES, VÁLVULAS ENTRE OUTRAS PEÇAS DO MOTOR.

- MANUTENÇÃO:
• VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO.

- ESCAPAMENTO DO MOTOR:

- FINALIDADE: RESPONSÁVEL PELA ELIMINAÇÃO DOS GASES PROVINIENTES DA QUEIMA DE COMBUSTÍVEL, PELA FILTRAGEM DOS GASES E ABAFAMENTO DO RUÍDO GERADO PELO FUNCIONAMENTO DO MOTOR.

- COMPONENTES:
• COLETOR: LIGADO AO CABEÇOTE DO MOTOR, COLETA OS GASES EMITIDOS PELOS CILINDROS.
• CATALISADOR: FILTRO QUE RECOMBINA OS GASES.
• ABAFADOR: REDUZ OS EFEITOS DAS EXPLOSÕES NO INTERIOR DO MOTOR.
• SILENCIOSO (SURDINA): ABSORVE OS RUÍDOS.
• TUBULAÇÃO: POR ONDE PASSAM OS GASES.

- FUNCIONAMENTO:
• APÓS A QUEIMA OS GASES SÃO ELIMINADOS DO INTERIOR DO MOTOR ATRAVÉS DO COLETOR, SÃO FILTRADOS PELO CATALISADOR E OS RUÍDOS EMITIDOS PELO FUNCIONAMENTO SÃO ABAFADOS ATÉ A SAÍDA NA SURDINA.

- PROBLEMAS:
• MAIOR EMISSÃO DE RUÍDOS;
• MAIOR EMISSÃO DE POLUENTES;
• MAIOR CONSUMO DE COMBUSTÍVEL

- MANUTENÇÃO:
• VERIFICAÇÃO DO ESTADO DAS BUCHAS QUE SUSTENTAM O ESCAPAMENTO;
• VERIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS FUROS NO SISTEMA DEVIDO AO DESGASTE;
• SUBSTITUIÇÃO DO CATALISADOR E SILENCIOSO (SURDINA) QUANDO DANIFICADOS.
























sexta-feira, 27 de agosto de 2010

NOTÍCIAS DETRAN - RS

DOBRA NÚMERO DE PROCESSOS DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR

De janeiro a julho de 2010, o Detran/RS instaurou 9,3 mil processos de suspensão do direito de dirigir contra condutores infratores de todo o Estado. O número é pouco menor do que em todo o ano passado, quando foram instaurados 10,5 mil processos. O incremento maior se deu entre os processos de suspensão do direito de dirigir por pontos, que superou, neste primeiro semestre, o número de processos instaurados em 2009, passando de 4,2 para 5,9 mil.

A instauração do maior número de processos se deu devido ao aporte de pessoal advindo do concurso público realizado no primeiro semestre de 2009, quando ingressaram 318 novos servidores, triplicando o quadro de pessoal da Autarquia. No entanto, pelo menos 13,5 mil motoristas ainda circulam pelas vias e rodovias do Estado com o direito de dirigir suspenso. Esses motoristas possuem impedimento em seu prontuário e, se flagrados pela fiscalização, podem ter a CNH cassada.

Somando-se esses aos 7,4 mil motoristas impedidos que cumprem a penalidade, totalizam-se 20.967 condutores impedidos de dirigir por processo de suspensão no Estado.

Em agosto, o Detran/RS atingiu a marca de 100 mil processos de suspensão do direito de dirigir instaurados no Estado, desde a criação da Autarquia em 1997. Nesse período, 42,5 mil condutores cumpriram a penalidade.

Lei das cadeirinhas: fiscalização começa em setembro

A partir de 1º de setembro, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) inicia a fiscalização sobre transporte seguro de crianças menores de 10 anos nos veículos particulares da Capital, de acordo com a resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A fiscalização da Lei das Cadeirinhas, com início previsto anteriormente para 9 de junho, sendo prorrogada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), ocorre após dois anos e três meses de intensa divulgação na mídia e na comunidade, com a realização de palestras de orientação em escolas, associações de bairros e em empresas. Em caso de infração, a multa será considerada gravíssima, no valor de R$ 191,54, sete pontos na carteira, com possibilidade de retenção do veículo.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, fala sobre a importância das cadeirinhas para a segurança no transporte de crianças. "O equipamento reduz os riscos em casos de colisão, limitando o deslocamento do corpo da criança", ressalta. Será verificado pelos agentes de fiscalização o selo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). A cadeirinha também deve corresponder à faixa etária e peso da criança. "Aqueles que amam seus pequenos devem protegê-los sempre", comenta.

Tipos de cadeirinhas 

De acordo com a resolução do Contran, os recém-nascidos com até um ano de idade devem ser transportados no bebê-conforto, no banco traseiro, sentido inverso à marcha do veículo; de um a quatro anos, em cadeirinhas, no banco traseiro; de quatro a sete anos e meio, em assento de elevação, no banco traseiro; acima de sete anos e meio, até dez anos, somente no banco traseiro, com cinto de segurança. Os equipamentos obrigatórios devem ser certificados pelo Inmetro.

Acidentes

Dados do Denatran apontam que morrem anualmente, em média, 1,3 mil crianças (idade até dez anos) em acidentes de trânsito no Brasil, de um total de 35 mil vítimas fatais. Em 2008 (dados do Detran), no Rio Grande do Sul, de um total de 1.424 vítimas fatais, 32 eram crianças (até 11 anos). No ano passado, de 1.477 vítimas fatais, 41 foram crianças. Neste ano, até 14 de abril, das 477 vítimas fatais, 18 crianças perderam a vida. Os dados de Porto Alegre (EPTC) envolvendo crianças de até dez anos são os seguintes: 174 acidentes em 2008, com oito vítimas fatais; 190 acidentes com crianças em 2009, com cinco vítimas.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DICAS DE DIREÇÃO DEFENSIVA

As estatísticas demonstram que, a cada ano, são centenas de milhares as vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. Dentre elas, aproximadamente 50 mil são vítimas fatais, das quais 30 mil morrem no local do acidente. São computados em dezenas de milhares também, os sobreviventes que tornam-se inválidos. O impacto social causado pelas mortes no trânsito é muito intenso, pois a grande maioria das vítimas tem entre 18 e 35 anos e pertence à faixa economicamente mais produtiva e ativa da nossa sociedade.
Quando analisamos as estatísticas envolvendo motos, os números são ainda mais impressionantes. As motos representam aproximadamente 7% da frota brasileira de veículos, mas estão envolvidas em 35% dos acidentes.
Todos nós somos usuários diários do trânsito, seja como passageiros, pedestres ou condutores. Somos responsáveis pelo bem estar desse meio social. Porém, quanto à Segurança no Trânsito, sem dúvida a maior responsabilidade cabe aos condutores.

Dirigir ou Pilotar defensivamente é evitar acidentes ou diminuir as conseqüências de um acidente inevitável, apesar dos erros, das condições adversas e da irresponsabilidade de outros condutores e pedestres.

As técnicas de Direção e Pilotagem Defensiva estão agrupadas em cinco elementos básicos: CONHECIMENTO, ATENÇÃO, PREVISÃO, HABILIDADE e AÇÃO.

Condições Adversas são fatores ou combinações de fatores que contribuem para aumentar as situações de risco no trânsito, podendo comprometer a segurança. O condutor deve ser capaz de identificar os riscos e agir corretamente diante dessas situações, adotando os procedimentos adequados para cada uma.

Os tipos de situações adversas são:

Iluminação -luz, ofuscamento, penumbra e noite.
Tempo – condições climáticas, chuva, granizo e neblina.
Vias – vias mal conservadas ou mal sinalizadas.
Trânsito –trânsito lento ou congestionado, tráfego intenso de veículos pesados.
Veículo – falta de manutenção.
Cargas – carga mal distribuída, mal embalada ou acondicionada inadequadamente.
Passageiros – barulho, brigas, passageiros que passam mal, excesso de passageiros.
Condutor –álcool, drogas e medicamentos, sono e fadiga.

Todas as técnicas de Direção ou Pilotagem Defensiva foram elaboradas e desenvolvidas para evitar acidentes. Com a utilização destas técnicas, hoje podemos evitar acidentes que antes eram considerados inevitáveis.
                   
Mesmo os pilotos experientes e cuidados são expostos a situações perigosas. O piloto deverá estar treinado e qualificado para sair do perigo. É necessário ter habilidade para reagir rápida e corretamente.

Atenção: a maioria dos acidentes com motocicletas ocorre com condutores inexperientes, com menos de 6 meses de habilitação.

sábado, 21 de agosto de 2010

CONTRAN regulamenta dispositivos de segurança para motofrete e mototáxi

Foi publicada no dia 04/07/2010 a Resolução 356 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que estabelece requisitos de segurança para o transporte remunerado de passageiros e de cargas em motocicleta e motoneta. A norma do Contran regulamenta a Lei 12.009, que trata do exercício das atividades de mototáxi e motofrete.

Segundo a Lei 12.009, para exercer a atividade o profissional deverá registrar o veículo na categoria aluguel junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Para efetuar o registro os veículos deverão estar dotados de equipamento de proteção para pernas e motor, aparador de linha e dispositivo de fixação permanente ou removível para o passageiro ou para a carga.

O registro das motocicletas ou motonetas para espécie passageiro ou carga poderá ser alterado, no entanto, será proibido o uso do mesmo veículo para ambas as atividades. De acordo com a Lei 12.009, os veículos utilizados para motofrete e mototáxi deverão realizar inspeção veicular de segurança semestralmente.

Os motociclistas profissionais e passageiros deverão utilizar capacete, com viseira ou óculos de proteção e faixas retrorrefletivas (veja ilustração abaixo). Além disso, o condutor deverá estar vestido com colete de segurança dotado de dispositivos retrorrefletivos.

Para exercer a atividade o motociclista deverá ter no mínimo 21 anos, possuir habilitação na categoria “A”, por pelo menos dois anos, e ser aprovado em curso especializado. No caso do mototáxi, o condutor deverá atender a exigência do art. 329 do Código de Trânsito Brasileiro, ou seja, apresentar certidão negativa do registro de distribuição criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, junto ao órgão responsável pela concessão ou autorização do serviço.

Quem descumprir o estabelecido na Resolução 356 estará sujeito às penalidades e medidas administrativas previstas nos seguintes artigos do Código de Trânsito Brasileiro: art. 230, V, IX, X e XII; art. 231, IV, V, VIII, X; art. 232; e art. 244, I, II, VIII e IX. Os motociclistas profissionais terão até 04 de agosto de 2011 para se adequarem às normas da Resolução 356 do Contran e aos demais requisitos da Lei 12.009.

Transporte de cargas por profissionais e particulares

As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte de mercadorias deverão estar dotadas de dispositivos para a acomodação da carga, podendo ser do tipo fechado (baú) ou aberto (grelha), alforjes, bolsas ou caixas laterais, desde que atendidas às dimensões máximas fixadas pelo Contran e as especificações do fabricante do veículo.

O equipamento do tipo fechado (baú) deve conter faixas retrorrefletivas de maneira a favorecer a visualização do veículo. Não é permitido o transporte de combustíveis inflamáveis ou tóxicos e de galões, com exceção de botijões de gás com capacidade máxima de 13 kg e de galões contendo água mineral, com capacidade máxima de 20 litros, desde que com auxílio de sidecar.

O transporte de carga em sidecar ou semirreboques deverá obedecer aos limites estabelecidos pelos fabricantes ou importadores dos veículos homologados pelo Denatran, não podendo a altura da carga exceder o limite superior do assento da motocicleta em mais de 40 (quarenta) cm. Não é permitido o uso simultâneo de sidecar e semirreboque.

Acesse:
Lei 12.009/2009- Regulamenta a atividade de motofrete e mototáxi.

Resolução 350 do Contran - Regulamenta o curso obrigatório para motofrete e mototáxi.

Resolução 356 do Contran - Regulamenta os requisitos de segurança para motofrete e mototáxi.

http://www.denatran.gov.br/

NOTÍCIAS DETRAN - RS

Acidentes com motos já deixaram 242 mortos em 2010.

De janeiro a junho de 2010, 242 pessoas já perderam a vida no trânsito do Rio Grande do Sul em acidentes envolvendo motos. O número é 23% maior que no primeiro semestre de 2009, quando os acidentes com motos deixaram 196 mortos. De lá pra cá, a frota cresceu 6% e o número de condutores na categoria cresceu 5%. Embora no cadastro de condutores somente 27% dos motociclistas exerçam atividade remunerada, esse número é consideravelmente maior, já que muitos ainda atuam na informalidade.

O levantamento do Detran/RS demonstra a importância da Lei Federal 12.009/09, que regulamenta a profissão de motofretista e institui a obrigatoriedade de diversos requisitos de segurança, como equipamentos especiais e cursos de direção defensiva.

A taxa de acidentalidade envolvendo motos é das mais altas: 2,7 em cada 10 mil da frota se envolveram em acidentes com mortes no período, enquanto a taxa para automóveis é de 1,6. Vinte e oito por cento das vítimas do trânsito no primeiro semestre morreram em acidentes com motocicletas. Se considerarmos que o Brasil só registra as vítimas que morrem na hora do acidente, o número de vítimas do trânsito deve ser muito mais elevado.

DEBATE SOBRE NOVAS TECNOLOGIAS PARA SEMÁFOROS E ILUMINAÇÃO

O prefeito José Fortunati participou no último dia 16, da abertura do Workshop Internacional sobre Semáforos Inteligentes e Iluminação Pública com LED, organizado pela EPTC, com apoio da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) e do Consulado de Portugal.

Durante o evento, o Consultor português José Gonçalves apresentou experiências do funcionamento dos equipamentos em diversas cidades, onde o uso dessas tecnologias resultou numa circulação mais segura e qualificada. Segundo o Prefeito José Fortunati, os equipamentos representam qualificação dos serviços e redução de custos. “Nós queremos preparar a cidade para a Copa 2014 e devemos caminhar nesta direção, agregando tecnologias às áreas de iluminação e trânsito. O mundial é uma grande oportunidade de viabilizarmos obras em diversas áreas, deixando um enorme legado à cidade. Quem ganha com tudo isso é o cidadão”, enfatizou.

OPINIÃO:
Para nós do VIDA SOBRE RODAS, a aplicação de novas tecnologias na cidade, representam qualificação dos serviços e redução de custos, além da ampliação da segurança, tanto para motoristas como também pedestres e outros usuários. 

NOTÍCIAS EPTC

PEDESTRES MAIS PROTEGIDOS NA PRAIA DE BELAS

Equipes de sinalização gráfica da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) instalaram 140 gradis, grades de proteção, ao longo dos dois quilômetros da Avenida Praia de Belas. Os equipamentos direcionam os pedestres a realizarem as travessias nos locais onde há faixa de segurança.

Os gradis novos podem ser vistos nas proximidades das ruas da República e Praça Cônego Marcelino. “Nesse local existe o Pão dos Pobres, uma igreja e o centro administrativo do governo. Há um grande fluxo de pedestres circulando, por isso reforçamos a sinalização com as grades de proteção”, afirma Carla Meinecke, gerente de planejamento de trânsito da EPTC.

Desde o início do ano, cerca de 2,2 mil gradis foram implantados nos principais cruzamentos da Capital. Vias de intensa circulação, como as avenidas Cavalhada, Juca Batista, Azenha, Independência e Protásio Alves, já receberam os equipamentos.

domingo, 15 de agosto de 2010

CRESCE O Nº DE ACIDENTES NO TRÂNSITO DA CAPITAL EM 2010

Balanço divulgado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) revelou, hoje, que, de janeiro a julho deste ano, ocorreram 14.619 acidentes em Porto Alegre, o que representa aumento de 14% em relação aos 12.807 registrados no mesmo período de 2009. O numero de feridos subiu de 4.218 para 4.969 (15%). Com relação ao número de vítimas fatais, houve queda de 95 para 80, uma redução de 15%. Trinta e seis pessoas morreram atropeladas neste ano, contra 50 em 2009, representando recuo de 28%.

Fonte: Bruno Bertuzzi/Rádio Guaíba

AS CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO - O GRANDE MAL

Um dos grandes problemas do nosso trânsito é o crescimento do fenômeno da ACIDENTABILIDADE. Infelizmente, quando ocorre um acidente de trânsito, não está apenas em jogo o prejuizo material, mas temos que nos lembrar que vidas também estão expostas na roda da sorte do perigoso trânsito brasileiro. São condutores, passageiros e pedestres que a todo o momento têm suas vidas sorteadas em meio ao caos do trânsito, principalmente nas grandes cidades. Temos que identificar os principais fatores geradores de riscos de acidentes, que sempre apontam para o mesmo caminho: a falta de educação e respeito no trânsito. IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA e IMPERÍCIA são as principais causas de acidentes de trânsito, e estão presentes a todo o momento e em cada usuário das vias.

Essas causas de acidentes estão relacionadas a problemas de comportamento dos usuários, que não conseguem ter a compreensão que a pressa e o desrespeito às regras básicas de circulação estão longe de serem a solução para os problemas de mobilidade nos dias de hoje. E a única saída é investir numa medida radical:  CONSCIENTIZAÇÃOEDUCAÇÃO para o trânsito. Por isso cada cidadão pode ser sim um colaborador para a melhoria do nosso trânsito, usando primeiramente de bons exemplos no dia-a-dia nas nossas vias.